Museu do Relógio será reaberto na Vila Leopoldina
quarta-feira, 31 de agosto de 2011Após uma reforma que durou cinco meses, o Museu Dimas de Melo Pimenta, mais conhecido como o Museu do Relógio, será reaberto ao público em setembro. A previsão é que as atividades retornem na primeira quinzena do mês. Localizado na Avenida Mofarrej, 840, bairro Vila Leopoldina, na Zona Oeste de SP, o museu é uma iniciativa do professor e empresário Dimas de Melo Pimenta 1, fundador da empresa que sedia o acervo, a Dimep, atuante no ramo de produtos para controle de acesso, segurança e ponto.
O jornal Diário de S. Paulo teve acesso ao espaço reformado antes da reabertura oficial. A ampliação serviu para acomodar melhor as peças que seu criador tanto amava e ainda receber novas raridades. Embora seja um acervo particular, a visita é gratuita.
Tecnologia
O museu, que conta com mais de 500 peças em seu acervo, caracteriza-se por não focar no valor monetário das obras, mas na crescente presença de tecnologia em cada relógio com o passar dos séculos. Dentre as peças, há relógios que possuem dupla função. É o caso do Relógio do Café, criado entre 1910 e 1920 nos Estados Unidos. A peça, que funciona também como despertador, possui uma cafeteira acoplada ao sistema, que produz café e avisa o dono quando a bebida está pronta para consumo.
Outro relógio exposto no museu é o Chatelaine, de origem suíça. Composta de ouro 18 quilates e pérolas, a peça foi trabalhada com motivos florais e pertenceu à Amélia de Leuchtemberg, a segunda imperatriz brasileira e esposa de Dom Pedro 1.
Após a sua reabertura, o Museu do Relógio funcionará de segunda à sexta, das 9h às 11h30 e das 14h às 17h, como também em todo segundo sábado de cada mês. Mas permanecerá fechado em feriados e vésperas. Para visitar o acervo, é necessário agendamento através do telefone 3646-4000. Há acesso para deficientes e a visita é monitorada por funcionários do museu.
Reforma começou em abril e durou cinco meses
O Museu do Relógio foi fechado para reforma no dia 26 de abril. A previsão inicial era concluir a obra e reabrir o acervo para visitas em 60 dias. A reforma, no entanto, durou cinco meses. De acordo com a curadora Bartira Romero, não houve nenhum entrave à obra. “Como em toda reforma, houve um atraso comum, mas não houve nenhum problema identificado”, disse.
600
é o total de peças que formam a coleção de raridades do acervo
Coleção pode ser conhecida em passeio virtual
Interessados e curiosos em conhecer as peças antes da reabertura podem visitar a coleção de relógicos do museu pela internet. Basta acessar o site dimep.com.br/passeio_virtual.php.
É possível também obter informações sobre as raridades que são destaque no acervo e ainda assinar o livro de visitas.
Fonte: Diário de S. Paulo
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